Não é comum, mas às vezes bebês precisam usar óculos e, nesse caso, os cuidados precisam ser redobrados, já que eles têm características muito especiais, com necessidades diferentes dos óculos para crianças um pouco maiores (já falamos sobre isso aqui).
No caso das armações, o conceito básico é que elas “abracem” todo o contorno das lentes e equilibrem resistência, leveza e flexibilidade e, por isso os materiais são muito importantes. O silicone, por exemplo, tem a vantagem de ser bem maleável, permitindo um ajuste melhor aos rostinhos pequenos, embora essa mesma característica faça com que os óculos eventualmente se desloquem para fora da posição ideal. Por outro lado, como a indústria óptica está sempre buscando inovações, há uma grande variedades de materiais injetados, flexíveis e, ao mesmo tempo, seguros, tanto para evitar acidentes, quanto para proporcionar ajustes perfeitos, inclusive com a ajuda de elásticos macios presos às hastes. Também é preciso atenção especial ao apoio nasal: se o “encaixe” for perfeito, confortável, chega um momento em que o bebê até esquece que está de óculos.
E, assim como o ajuste é importante para que o alinhamento óptico seja perfeito, é fundamental que as medições técnicas tenham precisão absoluta, realizadas com equipamentos digitais – uma tarefa que pode ser especialmente difícil, uma vez que os bebês nem sempre são “colaborativos”.
Finalmente, as lentes para óculos de bebês, além da correção óptica ideal, devem ser seguras, resistentes, leves, com tratamentos contra riscos, contra reflexos e com a imprescindível proteção UV, características asseguradas pela moderna tecnologia óptica.
Óculos para bebês requerem muito cuidados, não só técnicos, mas também humanos. Por isso, procure sempre uma óptica de confiança, com consultores ópticos especializados e experientes.