Você sabia que as lentes e armações, assim como todos os outros produtos que consumimos, também têm um prazo de validade? A diferença é que esta informação, muito subjetiva, não vem impressa neles. Cabe a nós, portanto, ficarmos atentos a qualquer sinal de que a hora da troca já está chegando.
Claro que a consulta regular ao oftalmologista, uma vez ao ano, ajuda a deixar essa tarefa mais fácil e segura: os exames mostrarão se o grau das suas lentes deve ser mantido ou corrigido – e, nesse caso, necessariamente as lentes serão trocadas.
Independente da correção visual, no entanto, há outros fatores que devemos considerar como, por exemplo, a integridade dos tratamentos antirreflexo, de proteção solar ou os antiembaçantes. As condições normais de uso e os cuidados regulares, em geral, permitem que eles se mantenham perfeitos por um bom tempo: lavar as lentes regularmente, apenas com água e detergente neutro; secar de forma apropriada, sem esfregar; evitar quedas; não deixar os óculos apoiados sobre as lentes quando não estiverem em uso; e levar os óculos regularmente à óptica de confiança para uma higienização mais profunda, são cuidados básicos que permitem manter as lentes perfeitas por muito tempo.
Quanto às armações, é preciso considerar o desgaste, a “fadiga” dos materiais: o uso contínuo, os ajustes frequentes e o próprio passar do tempo podem deixá-las ressecadas e desgastadas. Chega uma hora em que não há mais o que fazer: por mais que o profissional se empenhe, você mal sai da óptica e a armação já começa a perder o alinhamento – e a precisão focal – de novo.
Mas, afinal, se você não precisou mudar o grau nas últimas consultas, como saber se lentes e armações ainda estão seguras, dentro do “prazo de validade”? Simples, basta observar se há riscos ou manchas nas lentes, se as armações ainda se mantêm confortáveis sobre o nariz e em volta das orelhas e, claro, se não já não é hora de mudar o visual e escolher um modelo novo, mais moderno.
Afinal, nada dura para sempre, nem mesmo os seus óculos.