Novas faces: máscaras e óculos

As máscaras de proteção passaram a integrar o cotidiano. Como essa mudança aconteceu de forma repentina, ainda não foi possível assimilar muito bem como será a nova realidade, porém, uma coisa é certa: com metade do rosto coberta, os óculos passaram a ter importância ainda maior na nossa expressão facial.

Neste cenário, é importante que os óculos complementem o visual, sem obstruir a visão para os olhos. Por isso, lentes escuras demais não são recomendadas: os olhos vão “falar” mais alto na comunicação interpessoal. E nem é preciso preocupar-se com os raios UV, já que as lentes claras também podem ter essa proteção. Com esse mesmo objetivo, também é importante que as lentes sempre tenham tratamento antirreflexo, para que não reflitam a luz que incide sobre a sua superfície, reduzindo assim a sensação de “espelhamento” – tanto para quem está com os óculos, quanto para quem está do outro lado.

Já em relação às armações, o ideal é que elas não interfiram muito nas expressões do rosto, mas essa é uma equação bem mais complexa, que depende de inúmeros outros fatores, que vão de concepções de design ao estilo e gosto individual, passando por características fisionômicas. Para as mulheres, há ainda um complicador a mais no caso do uso de maquiagem.

Somando tudo – lentes e armações, óculos e máscaras – o resultado é uma valorização ainda maior do consultor óptico, o profissional mais indicado para orientar as escolhas para a correção visual ideal, combinada com as melhores soluções estéticas.