Guia técnico dos óculos escuros

Coloca no rosto, olha no espelho e escolhe aquele que ficou mais bacana: é assim que quase todo mundo compra óculos escuros. E não está errado: eles são ícones de estilo, projetam nossa imagem.

Mas, além da estética e da primária e fundamental função, a proteção UV, também há outros aspectos a serem considerados em relação às lentes, como cor, intensidade da transparência, reprodução de cores, contraste, proteção contra ofuscamento, lentes polarizadas, fotossensíveis, espelhadas e por aí vai.

Para orientar corretamente a escolha, é preciso levar em conta como os óculos escuros serão usados preferencialmente. Por exemplo: quem viaja muito de carro e quer óculos para pegar a estrada, deve dar preferência às lentes que atenuam contrastes e equilibram as imagens, suavizando áreas extremamente saturadas. Já para quem faz uso misto – vai aqui, vai ali, dirige, anda na rua, dá uma olhada no celular – são indicadas lentes degradê, mais escuras na parte de cima para proteger contra a incidência forte do sol, que sempre vem de cima, e mais claras embaixo, para facilitar o dia a dia.

As fotossensíveis têm suas próprias características (leia aqui) e são uma boa opção para quem usa lentes com grau e não quer andar com dois pares, um escuro e outro claro. Quanto às lentes polarizadas, é preciso tomar cuidado: há casos de pessoas que viajam para o exterior e compram “os melhores óculos” que encontram, mas descobrem, com surpresa, que não conseguem enxergar a tela do celular. Lentes espelhadas, só para situações especiais, de extrema exposição ao sol, como na praia, já que elas são “antissociais”, vedando completamente a visualização dos olhos.

Por tudo isso, na próxima vez que você for comprar óculos, antes de colocar no rosto e olhar no espelho, pense também em como você mais vai usar aqueles óculos. E depois escolha o que ficar mais bacana.

Para mais informações e orientação, converse com os consultores ópticos da Óptica Rocco.