Do fundo de garrafa à delicadeza da tecnologia

Antigamente, quem precisava de óculos com graus elevados era obrigado a conviver com lentes “fundo de garrafa”, tão grossas que não havia nariz que as suportasse – isso sem falar do lado estético. Hoje, ao contrário, as opções são tantas que, para se chegar a um bom resultado, só mesmo com a consultoria de um profissional com muito conhecimento técnico e experiência.

Os recursos da moderna tecnologia chegam a reduzir em até 80% o peso em relação às lentes de antigamente, mas, ao mesmo tempo, oferecem uma infinidade de opções, todas ligadas ao “índice de refração” – a grosso modo, a maneira como a luz atravessa os materiais: quanto maior esse índice, mais finas as lentes. Até aí parece simples: basta usar as lentes mais finas e pronto. No entanto, isso vai depender muito do tipo de necessidade de correção óptica de cada pessoa, combinada com a armação a ser escolhida (quadradas ou redondas, projetam grande diferença nas espessura das bordas das lentes), sem contar o fator estético e o não menos importante preço: às vezes o ganho é tão pequeno que não justifica a opção por uma lente muitas vezes mais cara.

Além da escolha criteriosa do tipo de lente, combinada com armação, versus estética, elevada ao preço, o profissional óptico também pode orientar sobre tipos de acabamento, como filtros antirreflexo, que ajudam a disfarçar aqueles “anéis” visíveis na lente que entregam o seu alto grau.

Escolher os óculos “certos” não é uma tarefa simples, e, quando os olhos precisam de muitos graus para enxergar melhor, a missão é ainda mais complicada, porque envolve saúde, estética, conforto e preço, tudo junto e combinado. Por isso, é fundamental o conhecimento e experiência de uma óptica de confiança, com profissionais experientes.

Abra seus olhos e faça a escolha perfeita, a ideal para o seu caso, seja qual for o grau.