De olho nos óculos

Óculos opticamente perfeitos, com armação bonita, lentes de qualidade, tudo ajustado na medida da necessidade, quando estão no rosto passam uma sensação de conforto e segurança. Mas, quando não estão em uso, nem sempre recebem um tratamento à altura do cuidado com que foram feitos. A experiência de longo tempo em óptica mostra isso.

Muita gente, por exemplo, ao deitar para dormir, “larga” os óculos na mesinha de cabeceira, e, ao acordar, sai tateando com a mão e eles vão parar no chão. Achou! E, como “o pão cai sempre com a manteiga para baixo”, no caso dos óculos são as lentes que costumam aparar o tombo. Mas, se estiverem dentro do estojo, com as lentes voltadas para cima, além de ficar mais fácil de encontrar com os “olhos da mão”, eles saem imunes de uma eventual queda. Outras pessoas, acredite, têm o hábito de colocar os óculos embaixo da cama, porque acham mais fácil de encontrar e “do chão não passam”. Nesse caso, o risco maior é pisar nos óculos ao acordar no meio da noite, tonto de sono, com vontade de fazer xixi. Acontece.

Durante o dia, principalmente no caso de óculos de leitura, que não são usados de forma contínua, é comum eles “sumirem”. A solução é fácil: habitue-se a deixar sempre em um mesmo lugar. A disciplina facilita muito a vida. Já o antigo truque de levantar as armações sobre a cabeça, como uma tiara, também não é boa ideia: além de desalinhar o conjunto, as lentes recebem gordura e poeira do couro cabeludo, sem contar os restos de produtos químicos de xampus, cremes e até mesmo um eventual contato com fivelas e grampos. As famosas correntinhas penduradas no pescoço também trazem riscos, como fazer com que os óculos se enganchem em botões ou acessórios e se choquem com a mesa ao sentar-se.

No rosto ou fora dele, trate bem os seus óculos.