Cores de lentes

As lentes dos óculos, independente do problema de visão a ser corrigido, podem ser produzidas, virtualmente, em qualquer cor. Porém, é preciso ter critério antes de sair por aí vendo o mundo o tempo todo “cor-de-rosa” – e esse, por si só, é um exemplo de como a escolha é importante: cores muito “marcadas” podem até fazer um “estilo” na parte estética, mas certamente, do “ponto de vista visual”, em pouco tempo cansam, enjoam. O ideal é optar por cores mais “confortáveis”, derivadas do marrom, verde ou cinza, que são de mais fácil acomodação ao uso.

Além da cor, o que varia – e muito – é a sua intensidade, que pode ir da bem leve, quase imperceptível, aos tons bem fechados, mais adequados para uso no sol. E, nesse caso, é importante lembrar que a proteção contra os raios UVA e UVB está no tratamento das lentes, e não nas suas cores, por mais escuras que sejam: mesmo lentes completamente “brancas”, sem qualquer cor, devem ter, necessariamente, tratamento contra os raios solares. A cor é apenas um elemento de conforto a mais.

Falando em conforto, outra opção bem interessante são as lentes mais escuras na parte de cima e claras na parte de baixo. Como os raios solares vêm quase sempre de cima para baixo, as lentes degradês são mais versáteis, adaptam-se a um número maior de condição de uso. É possível, por exemplo, usar os mesmos óculos para andar na rua e, eventualmente, ler alguma coisa ou mesmo dar uma espiada naquela mensagem que chegou no celular.

As combinações de cores de lentes e seus possíveis tratamentos são incontáveis. E, como usamos os óculos diariamente por longos períodos – e mantemos os mesmos óculos por muito tempo – é importante a orientação de uma óptica de confiança, com experiência, que possa oferecer a solução mais adequada para cada caso.