Bifocal, os “óculos da vovó”

Antes das lentes multifocais ou progressivas, a solução mais avançada era a lente bifocal, aquela com um tipo de “janelinha” embaixo, em forma de meia-lua. Na parte de cima, visão para longe. Na de baixo, para perto. E só. Para tudo que houvesse no meio desse caminho – alguma coisa por volta de 40 cm a 2 metros –, nada de correção. Outro problema era o “solavanco óptico”, a passagem abrupta de uma lente para outra.

Assim, as lentes progressivas representaram um enorme benefício por atender a todas as necessidades de correção de visão, de forma integrada, em uma única lente, com passagens suaves entre os diferentes graus. Acrescente-se a isso o fato de que a revolução da tecnologia chegou não só na óptica, mas também nos dispositivos que usamos no dia a dia: as telas dos computadores, tablets e celulares, que frequentemente estão no ponto de visão intermediário. Não é exagero dizer que as lentes multifocais viabilizaram o modo de vida atual, servindo de “interface” – literalmente! – entre nossa biologia e a tecnologia.

Porém, muitas pessoas que usavam as bifocais acabaram se acostumando de tal forma a elas que até hoje existe a necessidade de sua produção – cada vez menor, com destino certo à extinção. O ideal é sempre a adaptação ao uso da lente progressiva.

Para ter mais informações, conhecer os tipos e ver como funcionam as lentes modernas, venha conversar com um Consultor óptico da Óptica Rocco. Traga a vovó. Ela vai gostar!